terça-feira, 27 de dezembro de 2011 0 comentários

Observâncias


Eu não preciso amar, fumar, drogar a alma, quebrar a cara, pra poder escrever. 
Eu preciso observar os olhares de um homem que se apaixona por sua rosa, consolar a perda de algum amor por aí, ver a vida com a loucura que há em mim. Eu preciso viver a vida reservadamente de outro ser, procurar a opinião, a mentira e a verdade que muitas vezes eu vejo e o dono da história não.

Quem saiba eu escreva por experiência própria de algum sentimento, 
- mais hoje eu mais observo os outros... eu mesma, não somente eu, principalmente eu !  - 


Autora: Kelly Cristina 

                              
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3 da manhã

Ontem me deitei com vontade de decorar qualquer mania dele. Ele é segredo em mim. Ainda não sei bem por que, nem pretendo entender, eu já tentei antes com outras coisas e não deu certo.

Às vezes é necessário não entender os sentidos. É deixar que a música se escolha, que a estrada te leve, à toa, leve como pipas...

Por enquanto o claro dos olhos, o beijo bom, o cheio diferente e novo, prossegue bem há seis dias. Afundo que fica o perigo. Poderia sempre ser assim superficial, mais vem em questão de dias, sem querer... o que não permitimos.

Veremos por onde iremos desenhar se sobre um papel, se sobre o ar, se sobre nosso chão. Que sejam desenhos alegres, com cores vivas. E se for temporário que seja suficiente para rançar alguns sorrisos e carinhos que nem sempre compartilhamos e temos corpo a corpo.

Nada é compromisso até que se perceba ser um. Entendeu? Percebeu? Já foi !

Ainda nada é nada. Talvez nem vá, nem fique, talvez dure ou não exista. Talvez seja carinho mesmo, um carinho bom que cola com elogios, mensagens, beijos, abraços, e quem sabe amanha saudade... saudade que vem devagar.

Eu nada quero, quero que seja bom. Eu nada espero, espero que haja saudade, mesmo não querendo, mas hoje deu vontade, só hoje. Amanhã quem sabe eu esqueça amanhã quem sabe eu queira lembrar.

Se pra você parece confuso, pra mim também. A vida é confusa, confusão é confusa. Afinal quem inventou a confusão não esteve confuso? Isso tudo me deixou confusa.

Nada é necessário entender!

Entenda que você vive de manias, coisas inventadas. Já que são inventadas por outros, crie a sua invenção. Invente a lirimunda, o espetêndulo, o sentimento de loiridade, morenlinda. Invente, não entenda, subentenda, fale coisas subtendidas, deixe claro sua vontade. Sorria ainda que a tristeza queira fechar seus lábios, esconder seus dentes.

Me diz sua mania? Eu aprendo fácil! Prometo disfarçar quando eu estiver por perto. Invente qualquer coisa – eu a transformo em música sabia? Tenho um violão e um cachorro, ele me faz companhia enquanto vou criando a melodia - .

Gosto também de misturar as coisas, assuntos, misturar achocolatado com leite. É bom a experiência homogênea  de matérias diferentes. Opostos se atraem.

Como eu disse nada é necessário entender, nem o porquê de você existir, simples assim Deus quis. Um amigo me disse que o vermelho é vermelho porque um dia alguém te falou isso. Viu? Tudo um dia teve inicio, invenção...

Inicie a vida, projetos, invente! A fórmula de agir sobre o passado ou sobre o futuro não existirá. Apresento-te a minha de inventar o seu presente, agir sobre ele... Ele é livre pra você hoje.

Sobre os beijos e abraços, ah... Aquela velha história, agente se envolve ou agente se enrola. Vai depender dos dias.

Minha invenção de todos os dias é não deixar passar nenhuma palavra bonita quando quero.

Essas abobrinhas de invenção são mágicas pra mim. Acordo todos os dias e agradeço pela abobrinha da minha vida se transformar em carruagem sempre que Deus permite.

Há uns olhos, eles são claros e lindos... Lindos e verdes. Eu nada quero, quero conhecer a fundo sua cor.
Sobre a dele mania, vou observar sempre que puder. A minha está bem aqui, minha mania é escrever sem parar, coisa com coisa, que quero, ...que exista!

3 da manhã, férias. No meu celular sobre a cama uma mensagem aberta, em uma parte diz : “viver cada momento né?” !

Autora: Kelly Cristina 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 4 comentários

Discurso de Formatura

Fui convidada juntamente com um amigo a cantar em minha própria formatura do Ensino Médio. A diretora daquela escola adorava nosso grupo de amigos, e sempre nos colocava em teatros, viagens, tarefas e projetos da mesma.
Voltando à formatura, iríamos cantar músicas de um culto, glória, acolhida, e somente ao final, aquelas tradicionais ‘fazem chorar’.
Terminando a formatura, me deu uma vontade de falar algo; aquele era o término de uma fase, eu via algumas pessoas já discursando, então eu pedi caneta e papel. Rapidamente fui escrevendo, errava muito, eu já via alguns chorando pelo discurso que acontecia ao meu lado.
Terminei ! Era a hora !
Pedi para o mestre professor Fabiano Donato que era orador do culto, para eu ler aquelas minhas escritas, que no momento só eu traduzia pelos rabiscos da rapidez.

O Seguinte discurso fez muitos chorarem:

- Não tenho as palavras mais sábias ou bonitas, mas o que aqui acabei de escrever, foi algo que inusitado quis repassar.
Como o Padre e o Pastor disseram esse não é o fim, é apenas o começo. O começo para muitos da completa responsabilidade, o começo de uma faculdade; é aqui que decidimos nosso futuro; o começo de muitas recaídas, mas principalmente das vitórias.
Não há vitórias sem lágrimas, tropeços, dificuldades. Gosto bom é vencer quando tudo foi difícil.
Nunca desista dos seus sonhos, NUNCA gente ! Sonhe alto, dance mesmo que a música acabe, viva o máximo dos segundos, e quando a lágrima salgar seu rosto, lembre-se, o sol nasce a cada amanhecer.
Eu agradeço todas as oportunidades e o apoio que tive de cantar, viajar, e participar juntamente com a escola.
À diretora Leda, nós sempre entendemos sua grande preocupação, pedimos desculpas pelas bagunças, e principalmente, agradecemos seu eterno cuidar da escola e dos alunos.
Que vocês ( voltando-se para os alunos), nunca esqueçam que Deus é TUDO, e ele leva todas as cores para os dias sombrios.
É um novo começo ! Espero que assim como a música, vocês viagem levando sorrisos, encontrem a melodia.
Aos professores, obrigada por tecer cada letra, cada cálculo, cada bronca, cada explicação. Vocês são nossos espelhos!

É como escrever música, agente escreve, dedilha, põe melodia e depois grava; o que aqui vivemos é o começo da canção, ainda falta gravá-la, mostrá-la ao mundo, aceitar as reprovações – afinal a música não agrada a todos - , e por final, fazê-la virar sucesso !
Como canção, sigam na melodia !

Obrigada... E para encerrar guardem esta canção:
                                                                                                             Autora:   Kelly Cristina
(Uma pena que o discurso não foi filmado, mas parte da canção pós-discurso sim. Que se sentir a vontade aqui está. Vi muitos chorarem e dizer: - Parece impossível, mais eu chorei ! )


 
    
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 1 comentários

Conclusões de hoje

Retornando algumas ‘passadas’ histórias, eu tirei uma certa conclusão.
Todas as experiências foram lindas o suficiente até quando duraram.
Na primeira tentativa, a mais duradoura, tudo era início pra mim, foi magnífico; por final por simples tempo e degelo, evaporou-se a fragrância mais rara, resultou na pior tristeza dos olhos de menina.
Na segunda, tudo foi muito rápido – como já dizia a poeta:
Se a gente não fizesse tudo tão depressa,
Se não dissesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Tudo ...  se transformou em "Bom Dia"...”
 (Kid abelha) ;
Vontade era a minha de ser só, e nada de laranjas repartidas ou algo assim. Mas houve insistência – acabei por ceder um novo espaço, bem reservado, sem muito por se entregar. Dois meses, agosto e setembro... Meses bons !
Ah se Outubro pudesse sentir o mesmo! Foi rápido demais apegar-se, foi rápido demais esquecer  tudo .

Desapeguei de tudo. O segundo só ajudou o primeiro. Há quem duvide, há quem pergunte, há quem se esqueça e comenta, mais nada sinto. Mais é como eu sempre escrevo ou canto – Amo as lembranças, uma hora ou outra durante o mês ou o ano, e não a pessoa, nada que se possa tocar ou sentir profundamente.

Os dois foram necessários. O término foi necessário. Quando eu estou só, eu exploro mais o que há em mim, que quando não estou, torna-se cego espelho; talvez possa vir outro que não me torne cega. Não é medo como muitos palpitam, é aquela coisa forte que eu ainda não sinto.
Não foram somente esses únicos, apenas os mais fortes, que viraram letras, pensamentos.
 E sabe o melhor ? Agradeço a Deus por nunca a mágoa ter se confundido com o ódio. Ele destrói ainda mais a alma.

Eu desejo coisas doces a eles... Que se mudem que sorriam e tenha a quem amar...

Quanto a mim, hoje meu vinculo maior é cantar, coisas fortes virão, no seu tempo certo, do jeito que for ; eu aceito tudo o que Deus escreveu. Tudo anda bem, isso é o que importa !


terça-feira, 13 de dezembro de 2011 3 comentários

Uma certa cor morena


Ela tem cabelos pretos, pele morena; sua beleza de longe é percebida.
Mas a linda moça com quem eu convivia muito, - agora não tanto pelo término das velhas aulas de ensino médio – ela sempre chora.

Olhe seu rosto, e não converse, apenas perceba; nada é o que parece. Ela é séria superficialmente; mas dentro de si, é doce mulher que ama, do seu jeito que ninguém precisa entender.
Muitas vezes abandonada pelos tolos homens em busca de aventuras devaneias. Hoje nessa tarde ela me revelou seu mais que apresso por um homem, homem que curou suas feridas e as cicatrizou totalmente; foi seu presente, foi o laço, foi seu melhor momento.  O homem leitores tinha uma jovem na distância que a chamava de meu amor, e perto o lindo sol ‘morena’ a quem dizia não amar quem longe estava.
A morena se apegou já o homem manteve seu laço distante, o mantém  - sinceramente não vejo sentimento algum ali, pra sair de uma boca uma frase ou parte de um “Eu não gosto dela!“ mais nada eu preciso para definir a falha de sentimentos na colocação –
Pobre amiga, o tempo anda nublado.

Coragem morena!! Vai lá, diz tudo, joga no coração dele cada palavra, e descubra se ficou por lá tudo o que ele disse, ou se o vento levou. Descarrega o peso, pergunte, questione! Só peça que ele diga um sim, se o ‘Não’ vier, algumas reações poderão acontecer: lágrimas, susto, e a importante “prosseguir”

Você homem, que quis invadir no momento da fraqueza, agora é sua vez de decidir; só mais um recado:
Cuidado para não jogar fora seu maior tesouro e guardar um sentimento qualquer distante. 
Aqueles olhos são seus, aquele amor todo dentro dela é todo seu !

quinta-feira, 30 de junho de 2011 0 comentários

Kelly Cristina - Porto Solidão ( Jessé )

Apresentação Festival da Canção 2011 - Formoso do Araguaia
Teclado: Leonardo Barros
Violão: Junior Foppa
Voz: Kelly Cristina
quinta-feira, 16 de junho de 2011 2 comentários

Garganta - Ana Carolina

\o Postei  !!Depois de tanta insistência dos amigos,
Resolvi anexar um pouco da minha loucura.
É fato que não toco nada, muito menos canto, mais gosto disso tudo !
Resultou nisso: zuação, violão desafinado, e cordas zincadas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011 0 comentários

Um erro, ou um acerto ?

Era cedo, quando me levantei, sábado, desânimo, sono e marcas de uma noite passada.
Em um andarzinho quase 8 hs, eu esperava pela aula. Fiquei olhando pela janela a fora, procurando algo interessante, ou até fatos para eu escrever. Encontrei !
Caminhava um Senhor de rua, sujo, magro; deitou-se no banco da praça, e aparentava estar feliz, a todos ele comprimentava,  e por lá continuou até me parecer cair no sono.
Eu imaginava as noites de chuva. de frio, de solidão e de abandono, mas ele preferira viver assim, depois de sua família o desprezar tanto (devido sua doença), ele vive "feliz" nas ruas. Eu já o conhecia de alguns tempos.
Meu olhar se fixou em um sabiá pouco mais de 3 metros de distância, ele cantava com todas as suas forças, eu o reparava, e pensava, 'quem dera eu voar, ser livre, leve, leve...', Quando por força do acaso, sem entender como, meu olhar voltou-se para baixo, e um vulto me desmontou; o peguei na metade do caminho, em em segundos sumiu. Respirei fundo, bem fundo, e prosegui meu dia.
Recebi um convite, era na verdade um convite para libertar-se, esquecer, apenas esquecer. Aceitei, era noite; música, amigos, tudo estava bem, até eu rever o que me desmontas-te pela manhã. Fingi estar tudo bem, evitei, e aprendi como será daqui em frente.
Mesmo evitando, houve um certo momento que veio à minha direção; eu não soube sorrir, falar ou olhar, apenas me virei e continuei.
Um erro ou um acerto?
Sem respostas ...! Apenas precisava,, para não retomar o ódio e a tristeza.
E por alguns instantes naquela noite, eu me senti um sabiá, livre, leve, leve...

Autora: Kelly Cristina

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Ao som da música

A música define meus sentimentos, já percebia à algum tempo, mas não quão agora.
Cheguei em casa, com os olhos ainda úmidos de uma conversa, e um abraço especial.
Fugindo do assunto, um abraço que me dizia algo, mas estava escuro, não pude ver. Uma lágrima? Elas rolaram... Elas vem de surpresa, quase sem querer, mas ligadas ao abraço, ainda reflito a mensagem passada.
Em casa, me veio a vontade de descarregar minhas forças, e lavar de vez meus olhos; sozinha, quarto desarrumado, seria tortura viver sempre assim. Pensei em colocar aquele Cd, de uma linda poeta Paula Fernandes, mas pensei duas vezes, e lembrei do som que me leva a dançar, achei que no momento, mesmo que fosse enquanto a música rolasse, eu me sentiria melhor.
E mergulhei. Soltei meus cabelos presos, tirei minhas sandálias, e fingi estar tudo bem. Eu até sorri; eu? sozinha assim? Sim ! Eu ouvia meu espelho dizer: -continue !
Ajeitei meu quarto, e logo em seguida o cd quase escolhido anteriormente, se escolheu sem minha permissão.
A vida é assim! Você se esconde do seu íntimo, disfarça, engana, procura passar segurança, felicidade. Mas aparecem coisas minúsculas e simples, que desmascaram todo o grande disfarce.
Os velhos olhares nunca mudam a direção.
Não se deleta arquivos protegido pelo coração.
Mergulhei na letra e logo adormeci.

Autora: Kelly Cristina
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Hoje, na ausência

A ausência traz solidão, saudade, tristeza...
Hoje andei refletindo em palavras de um poeta, sábias e confortantes. Palavras que me guiavam para o coração, no meu íntimo.
Como poder amar, quando o ódio vem ao rosto?
Hoje eu aprendi a lidar com o coração. Opniões são opniões. Nunca me defini igual a outra pessoa; pessoas são pessoas que aprederam uma série se regras inúteis para odiar, e consquitar ao próximo; pessoas que escondem os sentimentos em troca da liberdade, do medo.
Amar é sentir, viver, sonhar, querer...
O mundo aprende a ser sozinho, o amor se torna uma regra.
Coisa mais linda é compartilhar um abraço do amor, você se joga e simplesmente, vive.
Viva, lembre, sonhe e não se esqueça.
Tudo se aproveita.

Autora: Kelly Cristina
quarta-feira, 25 de maio de 2011 0 comentários

Perguntas sem respostas


Onde você está ?
Será que em seus pensamentos,
em seu quarto pequeno e obscuro,
Em suas escritas, espertas e maduras,
Ou em segredo pensando em mim?

Onde você está ?
Em seus livros jornalísticos, 
Em seus sonhos analíticos,
Ou nas lembranças,  imortais

Onde você está ?
Será que lembra do abraço,
Das manias e os entrelaços
Do difícil e do amor ?

Onde você está?
Com a mente quente e vazia ?
Ou descansando na agonia 
de me fazer sofrer ?

Onde está você ?
Porque cuidou tão bem?
Se está cansado 
Dorme em meus pensamentos


"Meu tempo escreveu
um livro todo a você"

Autora: Kelly Cristina
sábado, 12 de março de 2011 0 comentários

Inaugurando BLOG =D

Oiiie
Eu sou Kelly Cristina, moro em gurupi-TO, amoo cantar
e criei esse blog para colocar aqui um pouco de mim.
Espero que gostem, me sigam , e ajudem a divulgar .
Té mais ! =D

 
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